‘Compromisso em fortalecer as políticas públicas para as mulheres’, diz 1ª presidenta da Assembleia Legislativa do Amapá no ELAS
Alliny Serrão foi a vereadora mais votada da história de Laranjal do Jari de 2012 a 2016, e eleita com o maior número de votos na disputa para deputada estadual em 2018.

Com liderança e persistência, Alliny Serrão alcançou muitas conquistas, sendo atualmente a 1ª mulher presidente da Assembleia Legislativa (Alap). Como uma das painelistas do ELAS, o 1º Encontro de Lideranças Femininas do Amapá, apoiado pelo Governo do Estado, a gestora falou de sua trajetória e dialogou sobre os avanços nas políticas públicas voltadas às mulheres.

“Quando a gente nasce, começa a nossa trajetória, enfrentamos desafios constantes que precisamos ultrapassar. Iniciei a minha vida política em 2012, sou a vereadora mais votada da história da cidade de Laranjal do Jari. Essas conquistas nos emocionam, não nos deixam de forma nenhuma de 'nariz empinado', muito pelo contrário, aumentam cada vez mais o nosso compromisso em fortalecer as políticas públicas para as mulheres, porque estamos ocupando um cargo extremamente estratégico e importante para transformar vidas. Então, precisamos de mais espaço com compromisso, responsabilidade e muito respeito, além de trabalhar todos os dias para corresponder às expectativas do povo do Amapá, sobretudo, orgulhar as mulheres do nosso estado”, explicou a presidente.
Compondo o painel, a socióloga e política brasileira, Fátima Pelas, fez uma fala precisa sobre a continuidade da luta feminista que visa equiparar os direitos sociais, raciais, de gênero e político, para combater as desigualdades dentro dos parlamentos, das câmaras estaduais e municipais e de outras instituições que ainda desmerecem a capacidade feminina de atuar em cargo públicos.

“Se nós olharmos, esse significado feminista é sobre o direito da mulher, é a igualdade entre homens e mulheres. Essa reflexão é importante para nós, porque os homens se apoderam disso. Há tantos anos que nós temos trabalhos, conquistas, então, são coisas simples que devemos ficar atentas, porque é assim que começa, nós não tropeçamos em montanhas, nós tropeçamos em pedras”, destacou a socióloga.
Mediado pela jornalista e chefe de Imprensa do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP), Ilziane Launé, o painel da câmara Liderança, trouxe o tema "Como o ativismo feminino inspira mulheres em diferentes setores". O dispositivo também foi composto por grandes nomes de lideranças no estado, como Alzira Nogueira, a tenente-coronel Ariadiny Meneses, Ivana Cei e Adriana Ramos.
Ilziane, também elencou em tópicos algumas conquistadas femininas ao longo da história, como o direito ao voto em 1932, durante o governo Getúlio Vargas, e refletiu sobre o tempo custoso na evolução do direito das mulheres, realidade que ainda perdura na contemporaneidade, uma vez que só em 2023 foi preciso sancionar uma lei que garantisse a igualdade salarial entre mulheres e homens, embora já existe a obrigatoriedade desde 1943 no Brasil.

1º ELAS
O evento, que iniciou na quinta-feira, 5, conta com mais de 1,7 mulheres inscritas, reunindo lideranças femininas que atuam em diversas áreas nos 16 municípios do estado. A iniciativa, coordenada pela primeira dama do Amapá, Priscilla Flores, marca a construção histórica democrática de propostas concretas para a elaboração de políticas públicas voltadas às mulheres.
O encontro, promovido pelo coletivo de mulheres ELAS, conta também com apoio da Central Única das Favelas (Cufa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amapá (Sebrae-AP) e Grupo Equatorial.
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