Governo do Amapá promove 'Encontro de Escolas do Campo, das Florestas e das Águas' para debater ensino nas comunidades
Cerca de 200 educadores de 134 escolas do interior dos municípios debateram sobre as especificidades educacionais.

O Governo do Amapá realiza nesta segunda-feira, 10, o Encontro de Escolas do Campo, das Florestas e das Águas, reunindo cerca de 200 profissionais para discutir demandas específicas da educação no campo, com o objetivo de abordar estratégias para o fortalecimento da modalidade. O evento acontece no auditório do Museu Sacaca, em Macapá.
O encontro conta com fala de autoridades, palestras, compartilhamento de informações de suporte às escolas pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), discussão do plano de ação da educação do campo, avaliações educacionais e indicadores e calendário escolar. Além disso, ainda haverá um momento de escuta das experiências de gestores e profissionais da modalidade.

Atualmente, a rede estadual de ensino possui 134 escolas da chamada educação do campo, que atendem comunidades rurais, quilombolas, ribeirinhas e indígenas, e apresentam necessidades diferenciadas. Segundo a secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro, o encontro subsidiará futuras políticas públicas para esses públicos.

“A diferença que a escola faz dentro da comunidade é gigantesca, porque é por meio da educação que se transforma a sociedade, que se tem desenvolvimento, que se tem a saúde, que se tem toda uma logística para aquela região. Então, nós precisávamos desse momento de escuta para traçar novos planos que resultarão em melhorias para os nossos alunos, para toda a nossa rede de ensino”, pontua a secretária.
Segundo gerente do Núcleo de Educação do Campo da Seed, Eliana Lourenço, o evento foi pensado como uma construção coletiva de conhecimento e trocas de experiências, sendo um desdobramento das agendas realizadas cotidianamente nos municípios.

“A gente tem sempre tentado dialogar e chegar até os municípios, chegar até as escolas através do assessoramento e visitas técnicas, para conhecer a realidade dessas escolas e, de fato, gerar um espaço de diálogo para atender as demandas, tanto pedagógicas quanto administrativas e de infraestrutura”, afirma Eliana.
De acordo com o coordenador de Educação Específica da Seed, Emerson Ramos, a programação também é uma oportunidade para a identificação de demandas da Amazônia que serão levadas para discussão na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – COP 30, que será realizada no mês de novembro, em Belém (PA).

“Esse é um momento de escuta de tudo aquilo que possa melhorar a qualidade do ensino nas escolas do campo. Essa diversidade nos permite fazer um debate mais amplo sobre amazonização e territorialização do ensino, e que é importante conhecer e considerar as peculiaridades. É uma oportunidade também para nos preparar para o debate que vamos levar para a COP, daquilo que a gente quer discutir de financiamento da educação, dinâmica territorial dos espaços amapaenses, entre outros temas que precisamos consolidar", frisa Ramos.
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