Governo do Amapá lança oito cursos gratuitos de qualificação profissional em Macapá
Marketing digital, auxiliar de farmácia, designer de sobrancelhas e auxiliar administrativo são alguns dos cursos. Inscrições seguem até o preenchimento das vagas.

O Governo do Estado lançou nesta quarta-feira, 16, no Amapá Garden Shopping, 8 cursos gratuitos profissionalizantes e mais 4 palestras que fazem parte do projeto “Capacitação para Empregabilidade no Estado do Amapá”. As inscrições estão abertas e são mil vagas ofertadas, num total de 125 por curso, que atenderão públicos entre 16 e 45 anos.
Os cursos oferecidos são de marketing digital para iniciantes, auxiliar de farmácia, vendedor de loja, operador de caixa, produção e gestão de eventos, cuidados de pessoas idosas, designer de sobrancelhas e auxiliar administrativo. Todos os candidatos selecionados vão participar de palestras sobre elaboração de currículo, desenvolvimento de habilidades sociais, técnicas de procura de emprego e tendências do mercado de trabalho.

“Qualificar a mão de obra dos trabalhadores do Estado do Amapá é uma orientação do governador Clécio Luís, que se compromete a realizar políticas públicas que gerem emprego e renda para os amapaenses. Precisamos entender que essa é a principal função que está dentro da Secretaria de Estado de Trabalho e Empreendedorismo, a geração de empregos. Hoje, nós temos no Sistema Nacional de Emprego do Amapá (Sine) 168 vagas não preenchidas, ou seja, são empresas que encaminharam as vagas, mas não foram ocupadas porque falta uma qualificação profissional nos postos destinadas”, destacou o secretário de Estado do Trabalho e Empreendedorismo, Marcelino Flexa.
A iniciativa visa promover a geração de emprego e renda, oportunizando grupos mais vulneráveis à inserção no mercado de trabalho com mão de obra qualificada. Um dos jovens presentes no lançamento foi Melvi Sirai Tiriyó, de 17 anos, que acredita que o programa é uma oportunidade para enriquecer o currículo.

“Vim prestigiar esse lançamento porque tenho interesse em ampliar o meu currículo e meus conhecimentos, porque o futuro dos empregos é bem concorrido, e nós indígenas ainda temos desafios para nos inserir no mercado de trabalho, então o nosso currículo tem que ter muitas experiências. Gosto da área da medicina e judicial, mas agora o meu interesse é fazer o curso de auxiliar administrativo”, relatou Tiriyó.
No ato da inscrição, o candidato deve apresentar a carteira de identidade, CPF, comprovante de escolaridade e comprovante de residência (água, luz, telefone). O critério de seleção é residir em Macapá, estar cursando ou ter concluído o ensino fundamental, além de estar desempregado ou desocupado.
A qualificação será executada através de um Termo de Fomento entre a Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) e a Oficina Escola Lutheria da Amazônia (Oela). Os recursos são de emenda parlamentar, no valor de R$ 1 milhão, do senador Lucas Barreto (PSD).

“A Oela existe há 26 anos, no estado do Amapá atuamos desde 2013 realizando ações de capacitação, formações, atuamos diariamente com nossos alunos e comunidade proporcionando ensino de educação, geração de emprego e renda, cursos técnicos, aulas de música, então são diversas oportunidades e cursos que ofertamos diariamente”, explicou a diretora-executiva da Oela, Jéssica Pingarilho.
Programa Emprega Amapá
É um programa que integra as políticas públicas do Governo do Estado, com o objetivo de contribuir para o acesso ou permanência do trabalhador no mercado de trabalho. O foco é fortalecer a formação profissional, em consonância com a elevação do conhecimento e com as possibilidades de desenvolvimento local, em resposta às demandas geradas pelas oportunidades de trabalho e renda de curto, médio e longo prazo.
Outra meta é elevar a qualidade do emprego e reduzir o índice de desemprego no Estado do Amapá, que tem como público-alvo trabalhadores em geral, desempregados ou em busca de nova ocupação; autônomos; pessoas que procuram o primeiro emprego, trabalhadores egressos do seguro-desemprego, trabalhadores rurais, domésticos, portadores de deficiência, egressos do sistema penal, na informalidade, beneficiários de políticas de inclusão social, trabalhadores de empresas incluídas em arranjos produtivos locais, em setores exportadores e em setores considerados estratégicos da economia para o desenvolvimento local.

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