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Carnaval: Rede Abraça-me intensifica campanha contra a violência sexual

Ação visa incentivar denúncias contra abuso sexual de crianças e adolescentes

Por Redação
09/02/2017 13h43

Com a chegada do período carnavalesco, aumenta a preocupação com os casos de abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes. Para combater a problemática, a Rede Abraça–me e parceiros irão realizar a partir deste fim de semana, em vários pontos de Macapá, Santana e Mazagão, blize de enfrentamento ao crime.

A campanha com o tema “Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes não dá Samba, dá Cadeia” visa incentivar as pessoas a fazerem denúncias contra casos de violência sexual por meio do Disque 100 ou 190, além de buscar ações preventivas, através de palestras em escolas entre outras ações, a rede busca também, melhorar os serviços de atendimento e acompanhamento das vítimas.

Serão distribuídos materiais informativos e os trabalhos de fiscalização serão constantes. Estarão presentes representantes de vários órgãos e instituições como os Conselhos Tutelares, Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Contra Criança e Adolescentes (DERCCA), secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ministério Público e o Juizado da Infância e da Juventude, entre outros.

Segundo a secretária adjunta da Sims, Patrícia da Silva, é preciso prevenir problemas como as violações aos direitos das crianças e dos adolescentes, além do abuso e exploração sexual. “As campanhas também contribuem para que a sociedade se comprometa no sentido de nunca silenciar e de não se submeter a qualquer contexto que não seja o de assegurar os direitos humanos”, destacou.

Em 2016, segundo dados do Ministério Público, o Amapá recebeu 183 denúncias de violências praticadas contra crianças e adolescentes. Em 2015, a média de denúncias recebidas foi de 245 contabilizadas pelo disque 100. Outros dados apontam ainda que o município de Macapá detém 63,39% das denúncias, seguidos dos municípios de Santana com 16,39%, Laranjal do Jarí 7,10% e Mazagão 2,73%.

Com base na confirmação das denúncias do ano de 2016 foi levantado, também, o perfil das vítimas e dos suspeitos. Diante dos números, 55,39% das vítimas são meninas e 36,80% meninos, com maior incidência na faixa etária de 0 a 11 anos, representando 69%, e 38,22% de adolescentes vitimados.

Quanto aos suspeitos, os dados apontam a prevalência de homens na prática: somam 49,52%. As mulheres respondem por um percentual de 45,19%. Informações chamam atenção também para o grau de parentesco com a vítima: 59,61% são mães e pais. Os “conhecidos” somam 17,73%, padrastos 5,42%, avós 3,94% e tios 2,96%.

O que fazer?
A primeira coisa é observar se a violência sexual ocorreu até 72 horas antes. Nestes casos, a vítima deve ser levada imediatamente para atendimento médico de emergência, onde serão realizadas medidas de anticoncepção de emergência e profilaxia das DST, HIV, tétano e hepatites. Enquanto faz o atendimento, o próprio hospital comunicará o fato à delegacia e ao Conselho Tutelar.

As denúncias de violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas também através dos Conselhos tutelares, Zona Norte, contato: (96) 99188-1399 e Zona Sul, contatos: (96) 99145-2016/ 8807-3654.

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