Mulheres cristãs realizam 1ª Conferência Livre no Amapá para debater direitos, fé e políticas públicas com apoio do Governo do Amapá

O Governo do Amapá acompanhou no sábado, 9, a realização da 1ª Conferência Livre das Mulheres Cristãs, que reúne participantes no Colégio Batista de Macapá para dialogar sobre direitos, fé, combate à violência e participação feminina nas políticas públicas. O evento integra a preparação para a Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, marcada para os dias 24 e 25 de agosto.

As participantes discutem demandas específicas das mulheres cristãs, compartilham experiências e participam de palestras e grupos de trabalho, com o objetivo de elaborar propostas que serão apresentadas na etapa estadual. Também ocorre a escolha de delegadas que representarão o segmento no encontro estadual.

“Ficamos nove anos sem realizar conferências de mulheres no país. Este ano, com a retomada, foi criada uma nova ferramenta: as conferências livres. São encontros organizados de forma aberta e descentralizada para debater pautas, propostas e demandas, como preparação para a conferência estadual e, logo após, a nacional”, explica a vice-presidente do Instituto de Desenvolvimento Amazônico, Meire Sales, que também coordena o evento.

Durante o encontro, a delegada Marina Guimarães, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Macapá, ministrou palestra sobre o papel da igreja na proteção das vítimas de violência doméstica. “Ao proclamar respeito, dignidade e amor ao próximo, a igreja contribui para prevenir a violência e acolher vítimas, sendo um refúgio e ponto de apoio importante”, afirmou.

A presidente da Associação de Cantores Evangélicos no Estado do Amapá, pastora Sílvia Otoni, reforça a relevância do diálogo.

“Receber informações sobre a participação da mulher na sociedade e na vida espiritual é essencial neste momento em que a violência contra a mulher aumenta. Seremos edificadas através desta conferência”, concluiu Silvia.

As conferências livres são instrumentos democráticos que ampliam a participação social, permitindo que diferentes segmentos apresentem propostas e contribuam com a formulação de políticas públicas para as mulheres.

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