Governo do Amapá fortalece autonomia de agricultoras do programa Ater Mulher com oficinas de ração alternativa
Nesta terça-feira, 23, a atividade aconteceu no distrito de São Joaquim do Pacuí, zona rural de Macapá.

O Governo do Amapá realiza de 22 a 25 de setembro oficinas de produção de ração alternativa para beneficiárias do Projeto ATER Mulheres Rurais para fortalecer a autonomia produtiva das mulheres que atuam na avicultura, reduzindo custos e ampliando a renda familiar. Nesta terça-feira, 23, a atividade aconteceu no distrito de São Joaquim do Pacuí, zona rural de Macapá.
Coordenado pelo Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap), em parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), a meta é atender cerca de 100 agricultoras em cinco dias de programação, com média de 20 participantes por município. As oficinas também acontecem em Calçoene, Cutias, Itaubal e Ferreira Gomes.
Durante os encontros, as agricultoras recebem orientações sobre instalação e manejo de galpões, nutrição, sanidade das aves e, por fim, aprendem a formular e produzir ração alternativa, responsável por aproximadamente 75% dos custos da atividade.
O trabalho inicia com um diagnóstico, levantando as condições de cada produtora: quem já possui galpão, triturador, chocadeira ou insumos disponíveis. A partir daí, elas são incentivadas a se organizar coletivamente, tornando-se produtoras de frango e ovos de forma sustentável.

Para o diretor-presidente do Rurap, Kelson Vaz, a iniciativa traz soluções simples e acessíveis. “A ração alternativa é uma ferramenta de fortalecimento da avicultura familiar. As mulheres aprendem a transformar ingredientes disponíveis em suas comunidades em alimento nutritivo para as aves, garantindo maior independência produtiva”, destacou.
O diretor de Desenvolvimento Técnico, Juliano Del Castilo, reforça que o programa é exemplo de fortalecimento da agricultura familiar no estado. “No Pacuí vimos o engajamento das mulheres e da equipe técnica do Rurap. Essa metodologia representa oportunidade de reduzir custos e garantir renda às famílias.”

A zootecnista Thame Peixoto, responsável pela oficina, explica que o foco é despertar o olhar das agricultoras para o potencial local. “Nos Corre Águas, dez agricultoras participam com foco na produção de ovos. Apenas uma já possui galpão; as demais estão começando do zero, aprendendo a estruturar seus espaços de forma simples e funcional.”
O Projeto ATER Mulheres Rurais atua em diferentes frentes de empoderamento feminino, com foco na autonomia financeira, fortalecimento comunitário e sustentabilidade. No Amapá, contempla assentadas, quilombolas, ribeirinhas, extrativistas e agricultoras familiares.
A agricultora Cleia Almeida, do distrito de Correáguas, destaca a importância da ação. “Sempre tivemos vontade de melhorar a criação, mas a ração industrial é cara. Aprender a produzir com o que temos aqui é uma vitória, porque diminui o gasto e aumenta a renda da família.”

Conteúdo da capacitação
- Boas práticas de manipulação e higiene;
- Segurança alimentar e prevenção de doenças;
- Normas e regulamentações para produção e comercialização;
- Controle de qualidade dos ingredientes e do produto final;
- Higiene na alimentação animal e humana.
Programação das oficinas
- Quarta-feira, 24 – Itaubal, às 8h, sede do Rurap
- Quinta-feira, 25 – Cutias, às 8h, sede do Rurap
- Sexta-feira, 26 – Ferreira Gomes, às 8h, sede do Rurap
Com iniciativas como essa, o Governo do Amapá reafirma o compromisso de valorizar o protagonismo feminino no campo, levando conhecimento, assistência técnica e incentivo à produção sustentável em todo o estado.
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