Governo do Amapá deflagra operação de saturação contra o crime organizado na Região Metropolitana de Macapá
Coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública, a operação reuniu mais de 150 agentes mobilizados nas ruas para o cumprimento de mandados e outras ações operacionais.
Uma grande operação de saturação foi deflagrada nesta quinta-feira, 6, pelo Governo do Amapá, com foco no enfrentamento ao crime organizado. A ação concentrou esforços principalmente nos municípios de Macapá e Santana - Região Metropolitana, em áreas estratégicas identificadas pelos setores de inteligência e também dentro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), com revistas em celas.
Mais de 150 agentes estiveram mobilizados nas ruas para o cumprimento de mandados e outras ações operacionais, com apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA) com o policiamento aéreo utilizando o farol de busca, que direciona a iluminação com precisão de até 60 graus por segundo, cobrindo áreas em solo de até 75 metros a uma distância de 1 quilômetro.
A operação, coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) reúne de forma integrada todas as forças de segurança do estado - as polícias Civil, Militar, Penal, GTA, além da participação da Polícia Federal. De acordo com a Sejusp, os alvos foram previamente identificados a partir de levantamentos realizados pelos núcleos de inteligência das instituições participantes.
A ação faz parte da estratégia do Governo do Amapá para o fortalecimento da presença policial nas áreas urbanas e periféricas, ampliando a sensação de segurança da população, enfraquecendo a atuação de organizações criminosas e dando uma resposta imediata do Estado à criminalidade.
“É um momento muito oportuno para essa pronta resposta à sociedade amapaense, que vem experimentando uma sensação de segurança pública cada vez mais eficiente e diligente, sabendo que pode contar com os operadores da segurança pública do Estado do Amapá. Investimentos e integração, essa é a ordem hoje. Com liberdade técnica e união de esforços, estamos realizando essa grande ação ao lado da Polícia Federal, demonstrando a força da segurança pública em combater o crime e promover a paz social”, afirmou Cézar Vieira, secretário de Segurança Pública.
Vieira destacou ainda que a Operação de Saturação marca o início de uma série de ações que serão realizadas de forma contínua em todo o estado.
“Por ordem do governador Clécio Luís, a população pode esperar várias operações no decorrer das semanas e dos meses, não apenas em Macapá ou em Santana, mas também nos demais municípios do Amapá”, completou o gestor.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Costa Júnior, ressaltou que a corporação empregou efetivo e inteligência que já vinham sendo utilizados em outras ações estratégicas, como a Operação Protetor. Segundo Costa Júnior, a integração entre inteligência e operacionalidade tem sido o diferencial do Amapá no cenário nacional.
"É importante destacar que, no combate à criminalidade, o que tem nos diferenciado no Brasil inteiro é justamente essa união entre a inteligência e a ação operacional. Se observarmos o cenário de 2023 para 2024, o Amapá foi o segundo melhor estado do país na redução da criminalidade. Isso é resultado de um trabalho conjunto, eficiente e integrado de todas as forças de segurança", destacou o comandante.
O delegado-geral da Polícia Civil, Daniel Marsili, também evidenciou que a operação é reflexo do trabalho de integração nacional e local no combate ao crime organizado, e que, no Amapá, a população está do lado da Segurança Pública.
“Essa ação é uma consequência do que vem acontecendo em âmbito nacional: o combate às organizações criminosas. Aqui no Amapá, conseguimos demonstrar a força e a integração das nossas forças de segurança, com o uso intensivo da inteligência para combater as facções criminosas e reduzir ainda mais a criminalidade. A população também tem grande credibilidade no trabalho da segurança pública e tem sido parceira constante, com denúncias e informações que nos ajudam muito. Mantemos sempre o sigilo e reforçamos que essa união com a comunidade é essencial para que fiquemos cada vez mais fortes contra as facções”, concluiu Marsili.
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