'A solução para os desafios climáticos estão nas nossas florestas', reforça empreendedora amapaense na COP30
Vanda Maciel Pororoca, de 50 anos, pertence à etnia Galibi Marworno e celebra a oportunidade de apresentar soluções de inovação na "COP da Amazônia" ao lado do Governo do Amapá.
Da floresta para o maior evento ambiental do planeta, a empreendedora Vanda Maciel Pororoca, de 50 anos e da etnia Galibi Marworno, é proprietária da Startup Amazon Pororoca, que trabalha com tecnologia e inovação para solução de problemas diretamente ligados aos enfrentamentos das mudanças climáticas. Ela faz parte das startups que integram a delegação do Amapá e buscam fechar acordos e investimentos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontece em Belém (PA). Por decreto do Governo Federal, o local passou a ser simbolicamente a capital do Brasil durante o evento internacional.
A empreendedora trouxe para a vitrine da COP30, o projeto Amazon Pororoca, que utiliza tecnologia e saberes tradicionais para o processo de purificação de água, transformando em água alcalina própria para consumo humano.
"Estar aqui hoje num evento desse porte é uma conquista muito grande. Nosso projeto de purificação de água, é uma solução que une saberes da floresta e tecnologia, uma iniciativa que impulsiona a bioeconomia, que é a chave de virada no setor econômico e, além disso, proporciona qualidade de vida para as pessoas", destacou a empreendedora.
O Amapá, na contramão de outros estados, busca investimentos para manter a preservação e conservação de suas florestas, tudo isso aliado a uma modelagem econômica sustentável que utiliza os recursos naturais de forma responsável e com equilíbrio do meio natural. No segmento de inovação, o estado é o que mais avança em inovação na Amazônia e ocupa a décima posição no Brasil.
O estande do Amapá iniciou nesta segunda-feira, 10, apresentações de painéis voltados para a realidade amazônica e os enfrentamentos das mudanças climáticas, iniciativas sustentáveis, e soluções a partir da tecnologia de inovação.
Com o tema "Construir Cidades Amazônicas Sustentáveis, é Construir o Futuro do Planeta", o Amapá abriu a rodada de painéis no período da manhã. A professora Cristina Abadine, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), foi quem ministrou a palestra de abertura seguida dos demais painelistas.
A COP da Amazônia
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.
Com cerca de 73,5% de seu território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.
A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.
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