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COP30: Amapá apresenta inovação digital com ‘chatbot’ interativo sobre o estado mais preservado do país

A iniciativa permite acesso rápido a informações sobre os principais projetos levados ao evento e particularidades amapaenses.

Por Cristiane Nascimento
12/11/2025 14h20
A iniciativa permite acesso rápido a informações sobre os projetos levados à COP30 e particularidades amapaenses

Levando inovação e criatividade para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o Governo do Estado disponibiliza aos participantes do evento um cartão com QR code para acesso a informações sobre o estado mais preservado do país. A iniciativa reforça o compromisso da gestão estadual não só em efetivar políticas públicas de desenvolvimento, mas também de compartilhar essas ações com o Brasil e o mundo.

A ferramenta, disponível de forma exclusiva no estande amapaense, foi desenvolvida pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá) com o objetivo de divulgar não só os programas de fomento ao empreendedorismo como o Selo Amapá e o Minha Primeira Empresa, mas também de ser um carro-chefe para quem quer conhecer o Amapá durante a COP30.

Iniciativa permite acesso rápido a informações sobre os principais projetos levados ao evento e particularidades amapaenses

A coordenadora de Atração de Investimentos da Agência Amapá, Maria Cecília Faro, explicou o processo de criação do sistema que funciona como um chatbot, uma espécie de software que simula uma conversa humana por meio de texto ou voz.

Coordenadora de Atração de Investimentos da Agência Amapá, Maria Cecília Faro

“O chatbot foi desenvolvido por uma consultoria. Provemos toda a base de informações e foi bastante interessante porque é importante para a gente ser capaz de responder qualquer pergunta feita pelo pelos visitantes. Essa ideia foi especificamente criada para a COP30, mas já está sendo desenvolvida para que a gente alimente a inteligência com outras informações sobre o estado, e a partir daí passe a utilizá-la como um canal de comunicação com a Agência", disse Maria.

A servidora também detalhou as possibilidades da ação, destacando a ferramenta que une tecnologia e o suporte realizado pela Agência Amapá.

"Você pode perguntar, por exemplo, qual o tamanho da população do Amapá e quais são os principais municípios. O que serviço não souber responder, porque pode não ter sido alimentado com a informação específica, ele abre a possibilidade de contato direto com a Agência por intermédio do próprio chat”, finalizou a coordenadora.

O funcionário público, Vanderson Huni Kui, de 42 anos, que é natural do Acre e trabalha na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, não perdeu a oportunidade de interagir com a inteligência artificial e conhecer um pouco mais sobre o estado protagonista nas discussões da COP30.

Funcionário público, Vanderson Huni Kui, natural do Acre, aproveitou a oportunidade de conhecer mais o Amapá

“Eu fiz uma pergunta sobre como o estande do Amapá aqui no evento vai contribuir com os indígenas e a resposta foi que o estande amapaense tem, entre outros objetivos, o de valorizar as terras e a cultura dos povos tradicionais. Isso é de extrema importância para reforçar o respeito e o cuidado que essa população merece. A relevância dessa interação com a inteligência artificial de um estado para o outro serve até mesmo para que conheçamos melhor nossos povos que vivem em outras comunidades, como no estado do Amapá”, ressaltou o participante.

A COP da Amazônia

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) iniciou nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 reúne lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.

Com cerca de 73,5% de seu território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.

A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.

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