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Valor de seguro para travessia da Ponte Binacional é discutido por comissão

Intenção é fazer com que os valores cobrados por ambos os países estejam na mesma média

Por Redação
31/03/2017 13h43

Além do seguro do veículo, para entrar na França pela Ponte Binacional, precisa do visto de viagem

Os valores do seguro obrigatório cobrado aos veículos que atravessam a Ponte Binacional Franco-brasileira estão sendo discutidos por uma Comissão Mista de Seguros, formada pelo Governo do Amapá, Itamaraty, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Superintendência de Seguros do Brasil (Susep) e a Associação de Seguros da Guiana Francesa. A ideia é buscar com que os valores cobrados por ambos os países estejam na mesma média.

Até o momento não se tem um valor específico que deverá ser cobrado pelas seguradoras francesas que estão operando na Guiana Francesa. Este seguro é o mesmo comercializado na União Europeia e o valor varia dependendo do período de permanência do veículo no país, que pode ser de curto prazo (1 ou 2 semanas) ou longo de até 90 dias.

A assessora de Relações Internacionais da Agência Amapá, Lidiane Rodrigues Vieira, explica que para uma pessoa atravessar para o lado Francês, este mês, poderá contratar o seguro na cabeceira da ponte pelo valor de 175 euros cerca de 580 reais.

“Estamos em um processo de negociação, pois a partir da entrada das seguradoras brasileiras esse valor poderá variar. Queremos que tenha uma equidade nesses valores tanto pelas seguradoras francesas quanto as brasileiras”, explicou.
Ela destacou que a expectativa é que, com a construção dos postos de fiscalização na cabeceira da ponte, sejam iniciadas as liberações dos veículos comerciais, de carga, ônibus de linha, entre outros. “As obras já estão em execução e esperamos até o mês de agosto a conclusão. Assim que tivermos a infraestrutura adequada para fazer a fiscalização desses transportes, pessoas e mercadorias, será possível a liberação do tráfego dos demais veículos”, explicou Lidiane.

Além do seguro do veículo, para entrar na França pela Ponte Binacional, precisa do visto de viagem, onde pode ser tirado no consulado da França no Amapá, no valor 60 euros, além da apresentação dos documentos pessoais, as passagens de ida e volta e a carteira de vacinação. Um novo encontro com os representantes da Comissão Mista de Seguros está sendo programado para o próximo mês.

Geração de emprego e renda
A ponte é um cartão de visita para os turistas amapaenses e franceses. Com a liberação dos veículos comerciais (ônibus que fazem linhas turísticas, empresas com transporte de mercadorias, entre outros), a expectativa é que haverá um aumento do fluxo de pessoas em ambos os lados. Com isso, poderá melhorar a geração de renda e emprego nos comércios locais, importação e exportação de mercadorias.

De com informações da Agência de Desenvolvimento do Econômico do Amapá, com a rota via terrestre o Amapá poderá se tornar a primeira opção de exportação para os guianenses de materiais tipo móveis (madeira, cerâmicas, bebidas, partes de máquinas, entre outros). Além disso, o turismo na fronteira deve aumentar. Em média, a região da Guiana Francesa recebe 100 mil turistas por ano.

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