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Seminário apresenta vantagens do Novo Ensino Médio no fomento vocacional dos estudantes

Reforma traz ampliação na carga horária, flexibilização na grade curricular e possibilidade de formação técnica e profissional.

Por Redação
28/06/2017 12h37

Seminário foi promovido pelo Governo do Amapá, com a participação de representantes do Ministério da Educação.

A reforma do ensino médio é uma mudança na estrutura do sistema atual que permitirá que o estudante escolha parte das disciplinas que irá cursar e possibilidade de ter formação técnica neste período, em uma carga horária maior. As mudanças trazidas na Lei nº 13.415/2017 foram apresentadas durante seminário promovido pelo Governo do Amapá, com a participação de representantes do Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira, 28, no Centro de Convenções Azevedo Picanço, na capital.

Com a reforma do ensino médio, a carga horária mínima anual passará de 800 horas para 1.400 horas, progressivamente, nos próximos cinco anos.  A lei determina, ainda, que o ensino de língua portuguesa e matemática seja obrigatório nos três anos do ensino médio. Também torna obrigatório o ensino da língua inglesa a partir do 6º ano do ensino fundamental e nos currículos do ensino médio, facultando neste, o oferecimento de outros idiomas, preferencialmente o espanhol.

Além das disciplinas comuns a todos, definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), haverá aquelas onde o aluno poderá aprofundar seus conhecimentos em uma área de interesse, entre as opções Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Profissional, dando autonomia para trabalhar suas vocações. Ele também terá a opção de ter a formação técnica e profissional para logo ingressar no mercado de trabalho. Assim, serão estimulados a fazer suas próprias escolhas e a construírem seu projeto de vida.

A pedagoga Ilma Gonçalves, 37 anos, acredita que a reforma vai oportunizar o aluno a desenvolver suas habilidades com maior tempo na escola. “É uma forma de aumentar o aproveitamento do que já é ensinado e estimular o estudante a desenvolver suas habilidades na área de maior interesse”, disse.

O novo ensino médio permitirá que o jovem opte por uma formação técnica profissional dentro da carga horária do ensino médio regular desde que ele continue cursando português e matemática até o final. E, ao final dos três anos, ele terá um diploma do ensino médio e um certificado do ensino técnico.

O coordenador geral do ensino médio do MEC, Wisley João Pereira, acredita que as mudanças no ensino médio refletirão melhorias significativas na educação. “O novo ensino médio trará benefícios para o ensino, material didático e também na capacitação dos professores, e será implantado de acordo com as condições e realidade do Estado”, afirmou.

O seminário faz parte da primeira etapa de implantação no novo ensino médio.  Os Estados têm até junho de 2018 para apresentarem o plano de implementação. “A ampliação da carga será gradativa. A partir de agora iremos nos organizar para apresentar o plano que utilizaremos nas escolas estaduais, considerando as especificidades e necessidades locais”, explicou a gerente do Núcleo de Ensino Médio da Seed, Sara Ribeiro.

Participaram do seminário representantes de instituições de ensino superior, escolas particulares, públicas, técnicos da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Promotoria de Educação, Conselho de Educação do Estado (CEE) e Ministério da Educação (MEC).

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