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Governo investe em obras para melhorar e ampliar o fornecimento de água em Macapá

A Caesa, responsável pelo serviço, está realizando obra que visa melhorar a capacidade de distribuição e expansão da rede de abastecimento.

Por Redação
07/07/2017 08h00

Os trabalhos vão garantir melhor qualidade de vida para a população amapaense

Um dos grandes desafios do Governo do Estado atualmente é garantir a prestação do serviço de saneamento básico de qualidade em meio a este cenário de crise nacional. Em Macapá, onde se concentra o maior número de usuários, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) buscou, através de articulações políticas do governo em parceria com a bancada federal, dar início a um ousado projeto que pretende melhorar e expandir o fornecimento de água potável na cidade.

O primeiro projeto consiste na conclusão da construção de um módulo de tratamento na área da Estação de Tratamento Água (ETA) e de um reservatório semi-enterrado de 10.000 metros cúbicos, acoplados à Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT) na Zona Sul. A obra também inclui a conclusão da construção do Centro de Reservação Felicidade, localizado na Zona Norte, incluindo EEAT e sub-adutora.

A capacidade de armazenamento de líquido tratado será quatro vezes maior, passando de 6 milhões de litros para 26 milhões de litros de água potável. As obras permitirão melhorias na vazão da água para 26 bairros das Zonas Sul, Central e Norte de Macapá.

O diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás ressaltou que na Zona Norte da capital a obra terá importância essencial. Nesta região, habitam mais de 150 mil pessoas em mais de 20 bairros, que ainda não são totalmente assistidas pelos serviços da Companhia.

“Há bairros como Renascer, por exemplo, que possuem a rede de água, mas o produto não chega até as torneiras das casas em razão da baixa capacidade do reservatório que atende a região. Com a obra de ampliação vamos conseguir atendê-los de forma integral”, explicou Amanajás.

A execução da obra está na fase inicial. Na ETA, as frentes de trabalho se concentram no módulo de tratamento, composto pelos floculadores e filtros decantadores, que integram o processo de tratamento da água captada. A construção da estrutura física está 80% finalizada.

Na Zona Norte, a construção da estrutura de ampliação do atual reservatório também está em andamento. Com a obra, a capacidade de armazenamento da água subirá de 500 metros cúbicos para 10 mil metros cúbicos. Este sistema será parte integrante da Estação de Tratamento de Água (ETA) na região.

No dia 10 de maio as autoridades locais fizeram uma visita técnica para acompanhar o andamento das obras. O governador do Amapá, Waldez Góes, destacou o trabalho da Companhia na elaboração do projeto e nas articulações para garantir o recurso para a obra. A previsão de conclusão dos empreendimentos é para março de 2018.

“Água é vida e saúde. E esse projeto é grandioso no sentido de melhorar o fornecimento do produto. Essas obras não garantirão apenas a ampliação da rede de abastecimento na capital, mas também uma melhoria na qualidade de vida da população macapaense”, disse o governador.

Ampliação da rede

A rede de abastecimento de água da Caesa no Amapá mede aproximadamente 1.067 quilômetros e cerca de 70% se concentra na capital amapaense. Até o mês de maio, a gerência comercial contabilizou uma média de 48.731 usuários cadastrados.

Para atender esta demanda e aumentar a cobertura do serviço, a Caesa também está trabalhando na obra de ampliação da rede de abastecimento, que irá se expandir em mais 152 quilômetros. Este empreendimento beneficia principalmente bairros das zonas Oeste e Norte da capital, que são totalmente desassistidos pelos serviços da Companhia.

No dia 23 de junho, a Caesa se reuniu com representantes do Ministério das Cidades para dar celeridade na liberação da ordem de serviço, para que seja iniciado o projeto executivo da obra, que também será financiada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

“Estas são as duas importantes obras da Companhia para atender o seu maior público. Oferecendo um serviço de qualidade para o usuário, conseguiremos diminuir a inadimplência e isso irá se refletir diretamente na arrecadação”, concluiu o diretor-presidente da Caesa.

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