Clientes inadimplentes da Caesa terão mutirão de negociação de débitos em agosto
Companhia fará convocação de 300 usuários com dívidas acima de R$ 50 mil. Valor total destes débitos se aproxima dos R$ 26 milhões.
O mutirão é parte dos esforços da Caesa para combater o alto índice de inadimplência relacionada ao fornecimento de água.
No período de 21 a 23 de agosto, usuários em débito com a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) terão oportunidade de negociar suas dívidas com a empresa em um Mutirão de Negociação, que ocorrerá na Central de Negociação, no Fórum de Macapá. A ação é resultado da parceria entre a companhia e o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap).
O mutirão é parte dos esforços da Caesa para combater o alto índice de inadimplência relacionada ao fornecimento de água. Nesse primeiro momento, a Diretoria Comercial da Caesa realizou o levantamento de 300 débitos de usuários de Macapá e Santana com valores acima de R$ 50 mil.
De acordo com a diretora Comercial, Magaly Xavier, grande parte desses débitos são da iniciativa privada, como hotéis, motéis, além de outros estabelecimentos comerciais que estão com contas em atraso.
“São débitos de anos que foram se acumulando e, agora, estão sendo levantados pela nossa diretoria, o que não foi feito nas gestões passadas. Esse apoio da Justiça será fundamental para que seja feita a negociação”, afirmou a diretora.
Nesta segunda-feira, 31, a presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargadora Sueli Pini, esteve no escritório central da empresa para alinhar o papel da Justiça nesse processo.
“O Tjap apoia de forma incondicional a causa e dará todo o suporte técnico com nossa equipe de conciliadores para que, nos dias do mutirão, este usuário venha negociar com a Caesa e garantir que a sua dívida seja liquidada sem precisar judicializar o ato, embora os acordos firmados neste mutirão serão homologados pelo juiz”, explicou.
O diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, destaca que este trabalho é uma forma de sensibilizar o usuário quanto à responsabilidade de pagar pelo serviço que a companhia presta no Estado.
“Enfrentamos, atualmente, um momento de baixa arrecadação e, hoje, dependemos dos recursos do governo do Estado para honrar nossas despesas por conta da alta inadimplência. Para que a Caesa realize um serviço de qualidade é necessário que o cidadão faça sua parte. Por isso, chamamos esses devedores para negociar de forma pacífica e com apoio do tribunal, que será essencial”, explicou o gestor.
Inadimplência
Segundo a Diretoria Comercial da Caesa, os débitos que poderão ser negociados no mutirão chegam a faixa de R$ 26 milhões.
“Como frisamos, são débitos da iniciativa privada vindos de estabelecimentos comerciais e da própria indústria. Já estamos realizando a notificação dos devedores com o apoio logístico do Tjap para que eles estejam cientes da ação e compareçam para negociarmos”, destacou Magaly Xavier.
Cejusc
A Caesa e o Tjap também estão atuando para a instalação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) no Escritório Central da Companhia. Também será mais um instrumento em que se poderá realizar a negociação e a solução de problemas na prestação do serviço ao usuário.
“É um meio em que se poderá fazer negociações de forma prática no próprio balcão de atendimento e a equipe será formada pelos próprios servidores da companhia, que estão fazendo o curso para conciliador e mediador”, previu a desembargadora Sueli Pini.
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