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Governo prepara Escola Afonso Arinos para receber modelo de Gestão Compartilhada Militar

Foram implantados espaços de letramento no contra turno para reforçar os estudos dos alunos que não sabem ler ou fazer as operações básicas de matemática.

Por Redação
24/03/2018 19h18

Reformas e mudanças de hábitos foram feitas pela direção da escola para melhorar o processo de educação

O governador Waldez Góes visitou neste sábado, 24, juntamente com a secretária de Estado da Educação (Seed), Goreth Sousa, as instalações da Escola Estadual Afonso Arinos de Melo Franco, no município de Santana. A instituição é a terceira a aderir à Gestão Compartilhada Militar e já começa o ano letivo de 2018 com esse modelo de ensino.

São cerca de 800 estudantes do 6º ao 9º ano que, agora, vão contar com a gestão compartilhada entre a Polícia Militar do Amapá (PM/AP) e Secretaria de Estado da Educação. As outras duas escolas que desenvolvem esse modelo educacional são a Antônio Messias e Risalva Freitas do Amaral, em Macapá, esta última compartilha a gestão com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM/AP).

Para o governador Waldez Góes, o processo de transição para a gestão compartilhada apresenta mudanças e traz diversos benefícios. “A equipe pedagógica está envolvida e mobilizada. Esse tipo de ensino traz benefícios para a sociedade de forma geral, como disciplina aos alunos e segurança para a redondeza da escola”, reforçou.

O diretor da Afonso Arinos, Leandro Cruz, tenente da PM/AP, diz que o número de alunos apresentou uma baixa considerável nos últimos anos, porém esse quantitativo foi resgatado com a implantação do novo modelo.

“Fizemos um levantamento do perfil de estudantes e o que mais preocupa é a distorção dentro das turmas. Dos 800 estudantes, 49% são repetentes ou possuem alguma dificuldade na alfabetização. A maior deficiência está no 7º ano, em que 69% dos alunos não estão seguindo o processo educacional da forma correta”, explicou o diretor a respeito do abandono por parte dos alunos.

Para corrigir isso, foram implantados espaços de letramento no contra turno, para dar um reforço nos estudos dos alunos que não sabem ler, ou que não saibam fazer as quatro operações básicas da matemática: somar, subtrair, dividir e multiplicar.

A quadra da escola passou por reforma e os alunos, além de praticar as atividades desportivas, também vão poder aprender artes maciais, como explica o diretor Leandro Cruz. “Corremos atrás e conseguimos adquirir tatames, cedidos pela Federação de Lutas Olímpicas. Os alunos vão praticar jiu-jitsu e com isso vamos passar mais disciplina na rotina de cada um”, concluiu.

O período escolar e de adaptação dos estudantes ao novo modelo já teve início. A direção também juntou livros antigos, que não podem mais ser utilizados para o ensino escolar e está oferecendo para doação à comunidade e a quem mais interessar.

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