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Doadoras testemunham benefícios do leite materno no Dia Mundial de Doação de Leite Humano

Doadoras tiveram uma tarde de lazer com direito a música, massagem, corte de cabelo, limpeza de pele, coffee break e ensaio fotográfico.

Por Redação
19/05/2018 22h54

Programação homenageou doadoras e buscou incentivar que outras mulheres façam o mesmo

O leite materno deve ser o único e exclusivo alimento consumido por bebês, especialmente durante os seis primeiros meses de vida. Porém, muitas mães deixam de amamentar devido à baixa a produção. Para isso, elas recorrem ao Banco de Leite Humano (BLH), que precisa estar sempre com um bom estoque para suprir a demanda, principalmente, de recém-nascidos que estão na UTI neonatal do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML).

A necessidade do leite materno foi abordada durante a programação alusiva ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, celebrado neste sábado, 19, quando doadoras tiveram uma tarde de lazer com limpeza de pele, corte de cabelo, massagem, ensaio fotográfico, música ao vivo e diversas outras atividades. A programação ocorreu na área externa do BLH, em Macapá, e foi para homenagear o gesto de amor e incentivar que outras mulheres que estejam em período de amamentação, se tornem doadoras.

Mãe de primeira viagem, Elizianne Corrêa, entende a importância da doação como um ato que ajuda a salvar vidas.

"Estou internada na maternidade há nove dias e, durante este período, tenho doado leite. Vejo a necessidade na UTI neonatal com a angústia de algumas mães que não têm produção suficiente para amamentar seus filhos. Já vi o leite que doei ajudar muito essas crianças a ganharem resistência e sair da condição de gravidade", observou Elizianne.

Atualmente, o Banco de Leite possui 142 doadoras internas e 24 externas. Mas, como tem um ciclo do período de amamentação, a quantidade de doações para garantir um estoque seguro acaba sendo variável. "Hoje, com essas doadoras, nós temos conseguido suprir a demanda da UTI neonatal, que é o mais importante. Mesmo assim, nosso estoque não está em um nível bom para atender uma demanda maior, caso seja necessário", explicou a coordenadora do BLH, Bárbara de Castro.

Durante a programação, também foi destacada a importância da doação de frascos de vidro com tampas plásticas, para coletar e armazenar o leite. Segundo a superintendente de Atenção à Saúde, Elioneide Monteiro, um vidro de leite doado, pode alimentar dezenas de bebês. "Tem muitas mães que vem doar e deixam até um vidro e meio de leite. Esse alimento vai poder ser usado para o desenvolvimento de inúmeras crianças e, inclusive, dar suporte para que o recém-nascido saia da condição grave em que se encontra na UTI", notou.

Quem pode doar

Para se tornar uma doadora, a mulher em fase de amamentação, deve produzir um volume de leite acima da necessidade de seu bebê, além de ser saudável e não usar medicamentos que impeçam a doação.

Interessadas devem procurar o Banco de Leite, que funciona 24 horas por dia, no prédio do Hospital da Mulher Mãe Luzia, na Rua: Jovino Dinoá, esquina com a Av. Fab. Mais informações pelo número (96) 3225-8732.

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