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Agricultores comercializam frutas e hortaliças livres de agrotóxicos na 51ª Expofeira

O preço é o mesmo praticado por quem ainda usa inseticidas ou pesticidas químicos. Mas a diferença está na qualidade dos produtos, mais saudáveis e sem agressão

Por Redação
07/11/2015 16h21
Pequenos agricultores do Amapá estão dando exemplo de como é possível cultivar frutas e hortaliças livres de agrotóxicos. Eles levaram parte desta produção à 1ª Feira da Agroecologia que foi montada neste sábado, 7, penúltimo dia da 51ª Expofeira.

Alface, couve, cheiro verde, cebola, mamão, entre outros produtos, que foram fertilizados à base de adubo orgânico e protegidos com defensivos naturais. O preço é o mesmo praticado por quem ainda usa inseticidas ou pesticidas químicos. Mas a diferença está na qualidade dos produtos, mais saudáveis e sem agressão ao meio ambiente. Quem garante é o agricultor Waldez Martins, do Mini Polo da Fazendinha, que fica nos arredores do Parque de Exposições, onde é realizada a Expofeira.

Produtor de hortaliças, ele conta que há dez anos já não usa agrotóxicos para plantar. Além de oferecer um produto mais saudável, ele diz que outra vantagem está no custo de produção, que reduz sem o uso de fertilizantes e defensivos industrializados. “São produtos caros que substituímos por adubo 100% orgânico e defensivos naturais, feitos com alho e outras plantas. Eles funcionam melhor que os inseticidas convencionais”, reforça.

A colheita na propriedade de Martins abastece estabelecimentos do Distrito da Fazendinha, inclusive do balneário, onde concentram-se vários restaurantes. As hortaliças também chegam duas vezes por semana à Feira do Produtor, no bairro do Buritizal, em Macapá.

A iniciativa foi organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) em parceria com a Embrapa. Segundo o técnico Luiz Cabral, da SDR, uma proposta de realizar a mesma feira em outros lugares, como supermercados, está em análise. A ideia é estimular a procura do público por produtos agroecológicos, como as hortaliças cultivadas por Valdez Martins.

De acordo com Cabral, a transição da agricultura com uso de agrotóxicos para a agroecologia dura em média dois anos, a partir da conscientização do produtor. “Estamos tentando mudar a mentalidade dos nossos agricultores, mas é um processo que demanda tempo. Só a descontaminação do ambiente onde foi usado agrotóxicos, por exemplo, demora dois anos até ser reestabelecido o equilíbrio ecológico da área”, explicou Cabral.

De acordo com a Organização Mundial de Alimentos (OIE), o Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de uso de agrotóxicos.

51ª Expofeira

A 51ª Expofeira do Amapá é uma realização do Governo do Estado e Sebrae. O evento ocorre no Parque de Exposições da Fazendinha, no período de 30 de outubro a 8 de novembro. Da área total de 120 mil metros quadrados, serão ocupados 116 mil. A concepção da 51ª Expofeira é transformá-la em feira de negócios, dando ênfase ao desenvolvimento econômico do estado. Dois eixos estarão em evidência - Produção de Alimentos e Produção Florestal.

Em 2015 o evento conta com o patrocínio do Banco do Brasil, CAIXA, Banco da Amazônia e Sicoob CredEmpresas-AP e apoio da Associação Comercial do Amapá (ACIA), Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e Consórcio Equador.

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