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Amapá é destaque nacional como detentor do menor índice de cesáreas

A maternidade apresenta números positivos em relação aos partos normais. No ano de 2014, 66%normais. Já neste ano, janeiro a abril, os partos naturais somam 71%

Por Da Redação
22/10/2015 15h32

Mesmo com o crescente aumento  do índice de cesarianas em todo o país, o Amapá ao lado de Roraima apresenta a menor taxa de partos nesta modalidade. 66% dos registros são de partos naturais, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).

A notícia que ganhou repercussão nacional se dá pela forte tradição das parteiras que existe há mais de um século e meio no Estado e pelo trabalho de incentivo desenvolvido no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML). A maternidade apresenta números positivos em relação aos partos normais. No ano de 2014, 66% normais. Já neste ano de janeiro a abril os partos naturais somam 71%.

De acordo com a diretora da HMML, Nirce Carvalho, o trabalho para a modalidade de um parto normal deve ser incentivado desde o pré-natal e a cesárea só é feita em último caso, quando a mãe ou bebê correm risco de morte.

"Trabalhamos com o aconselhamento às mulheres sobre os benefícios do parto normal, incentivo que também deve ser intensificado pelos médicos e nas próprias Unidades Básicas de Saúde. O parto normal é melhor para a recuperação da mulher e reduz riscos de infecção hospitalar, além de diminuir a incidência de desconforto respiratório do bebê e o tempo de internação", explicou Nirce Carvalho.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é recordista de cesarianas no mundo, com 52% de registros, cujo índice recomendado pelo OMS é de 15%.  Nos hospitais privados, os números subiram para 83%, chegando a mais de 90% em algumas maternidades.

Diante disso, o Ministério da Saúde tem promovido campanhas para diminuir o índice de cesarianas no Brasil. A intenção é diminuir essas estáticas, principalmente no Sistema Único de Saúde (SUS), que apresenta o índice ainda elevado de 40% e intensificar ainda mais políticas para o parto humanizado. 

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