Desenvolvimento em biotecnologia e revisão de regras da Zona Franca Verde são debatidos em reunião com a Suframa
Propostas beneficiarão o desenvolvimento econômico e cientifico da região e a integração comercial dos estados da Amazônia.
Videoconferência entre o governador Waldez Góes e o superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), general Algacir Polsin, nesta quinta-feira, 1, no Palácio do Setentrião, em Macapá.
O desenvolvimento econômico e cientifico e a integração comercial dos estados da Amazônia foram as pautas da videoconferência entre o governador Waldez Góes e o superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), general Algacir Polsin, nesta quinta-feira, 1. O intuito é avançar em ações que beneficiarão diretamente o desenvolvimento regional, como a transformação do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBT) em fundação pública e a manutenção das regras comerciais da Zona Franca Verde.
Góes solicitou o apoio da Suframa para a revisão da resolução 204, defendendo a permanência das regras anteriores, com etapas simplificadas e maior possibilidade de acesso à Zona Franca de Manaus. Com as modificações nas normas em 2019, por decisão do Conselho da Suframa, os procedimentos da Zona Franca Verde (ZFV) foram igualados aos da Zona Franca de Manaus, uma medida que dificulta a aprovação de projetos por parte das microempresas.
Waldez defende ainda que o Centro de Biotecnologia da Amazônia, responsável por promover a inovação tecnológica de processos e produtos, incentivando e criando as condições básicas para apoiar o desenvolvimento das atividades industriais baseadas na exploração sustentável da biodiversidade amazônica, seja transformado em fundação pública.
“A Suframa vai muito além das fronteiras com o estado do Amazonas. Por isso, é importante a integração entres as instituições federais e estaduais para juntos trabalharmos os projetos, pesquisas e desenvolvimento de biotecnologia com a visão regionalizada do Consórcio da Amazônia Legal”, disse o governador.
O superintendente reforçou o apoio ao Estado e o interesse na integração entre as instituições.
“Sozinhos não conseguiremos fazer nada, precisamos dessa integração. Queremos continuar os projetos já existentes e desempenhar novos. Esse é o nosso papel para contribuir com a redução das desigualdades sociais e regionais”, disse Polsin.
O general afirmou o interesse em novas parcerias e no apoio ao desenvolvimento do Amapá, considerando as características de cada região e incentivando a implantação de indústrias que venham agregar valor com o beneficiamento de produtos regionais.
Atualmente o Amapá possui dois empreendimentos que receberam benefícios com a Zona Franca Verde; uma sorveteria e um da indústria de alimentos. A implantação da Fundação e a revisão das regras são fundamentais para ampliar o número de empreendimentos beneficiados com a ZFV.
Centro de Biotecnologia da Amazônia
O principal objetivo do CBT é transformar os conhecimentos gerados por institutos de pesquisa já existentes em produtos com valor agregado em toda a cadeia produtiva. Neste sentido, o Centro já vem desenvolvendo produtos e processos em parceria com instituições de ensino e pesquisa e com a iniciativa privada.
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