Covid-19: Governo do Estado confirma circulação de variante Ômicron no Amapá
Confirmação veio através de investigação laboratorial realizada pelo Instituto Evandro Chagas.
O sequenciamento genético, realizado pelo Instituto Evandro Chagas, foi feito em 25 amostras e a nova variante foi encontrada em duas delas..
O Governo do Estado do Amapá recebeu o resultado do sequenciamento genômico de 25 amostras de casos confirmados de Covid-19 enviadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), de Belém (PA). Em duas amostras foi identificada a variante Ômicron B.A.1.
Segundo o gestor da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Dorinaldo Malafaia, já havia um indicativo epidemiológico da presença da variante no Estado, mediante a crescente exponencial na curva de casos da covid-19 nas últimas semanas. Entretanto, a confirmação laboratorial estava sendo aguardada.
“O Instituto Evandro Chagas é o laboratório de referência, no País, para realização de sequenciamento genômico de amostras do coronavírus, por isso, embora já houvesse fortes indícios epidemiológicos da presença da variante, estávamos aguardando a confirmação da investigação laboratorial, que é um processo demorado diante da demanda que o IEC tem, e a complexidade que é realizar esse procedimento. As medidas para essa variante continuam as mesmas: evitar aglomerações, usar máscara e principalmente se vacinar”, afirmou o superintendente.
Barreiras sanitárias
A SVS também prevê continuar com medidas sanitárias que já estão em funcionamento, como barreira sanitária com testagem e vacinação feita no aeroporto, fiscalização no comércio e estabelecimentos festivos, tanto no período noturno quanto diurno, orientação para todos os municípios de forma frequente, além da contribuição de vários pontos de vacinação na capital.
A Ômicron
O que mais chama a atenção em relação à nova variante é a quantidade de alterações genéticas detectadas em seu sequenciamento. Outras caraterísticas são a capacidade de adaptação e o aumento na transmissibilidade. Segundo a OMS, evidências preliminares sugerem um risco maior de reinfecção com a nova variante em relação a outras.
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