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Governo do Amapá reforça ações de prevenção ao HIV para o Carnaval

Trabalho é conduzido pela SVS junto aos municípios para prevenir casos de infecções sexualmente transmissíveis neste período.

Por Redação
25/02/2022 17h04

Estado vai distribuir 60 mil preservativos aos municípios, entre masculinos e femininos.

As equipes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) já iniciaram a Campanha de Prevenção no Carnaval 2022. O objetivo principal é engajar na luta contra o HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis.

O Governo do Estado estendeu a cota de preservativos masculinos e femininos para 15 municípios do Amapá para ampliar o atendimento à população. Serão 30 mil preservativos masculinos e 30 mil preservativos femininos distribuídos até o dia 28 de fevereiro.

Os trabalhos são conduzidos pela Unidade de Doenças Transmissíveis do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SVS e consistem na atuação, junto aos municípios, para orientar e ofertar atendimentos à população mesmo após a suspensão dos eventos oficiais carnavalescos.

"Apesar de não termos os desfiles, as festas particulares foram liberadas em Macapá, por exemplo, por isso há necessidade de garantir ações preventivas. Neste momento, trabalhamos com a orientação aos municípios e também a distribuição de preservativos", explica Ivon Cardoso, gerente do Núcleode Vigilância Epidemiológica da SVS-AP.

"Também estaremos disponibilizando dispensadores de preservativos. Basta que os interessados busquem a SVS para ter acesso ao material", reforça Cardoso.

A ação acontece em parceria com a Prefeitura de Macapá, União Nacional LGBT, Universidade Federal do Amapá e Escola Estadual Maria Carmelita do Carmo.


Falta de proteção entre os jovens

Além da pandemia de Covid-19, o HIV continua ativo na nossa sociedade. Dados mostram o crescimento, principalmente entre os jovens e em determinados públicos. Um levantamento da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira apontam queda no uso regular de camisinhas entre a faixa etária de 15 a 24 anos.

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) – realizada nas escolas de todo o país com adolescentes de 13 a 17 anos – reforça esse cenário: 35,6% dos alunos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual. O mesmo estudo aponta que, quanto mais jovem, menor o uso da camisinha. Ao passo que 31,8% dos jovens de 16 e 17 anos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual, esse índice sobe para mais de 40% entre os jovens de 13 a 15 anos.

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