Governo do Amapá capacita servidores sobre sistema de informação geográfica para maior controle ambiental
Ferramenta proporciona alta precisão na identificação de áreas desmatadas, incêndios florestais e outras degradações ambientais.
Capacitação fortalece a atuação de agentes ambientais em campo
O Governo do Estado reforçou a capacitação de servidores de instituições estaduais de controle ambiental para uso do QGIS, um sistema de informação geográfica que acessa pontos e imagens de mapas e bases cartográficas do estado. O treinamento vai facilitar a visualização dos fenômenos naturais e humanos, contribuindo para o trabalho de controle ambiental dos agentes em campo, permitindo maior precisão ao identificar áreas desmatadas e incêndios florestais.
A capacitação, de cinco dias, foi ministrada por técnicos em geoprocessamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), com encerramento na sexta-feira, 1º, no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes). O acesso ao banco de mapas pelas instituições e o manejo da ferramenta vai permitir ações integradas de denúncias e mais celeridade no processo de atuação de atividades irregulares.
No mês de fevereiro, os agentes foram orientados para o uso do GPS, sistema de navegação por satélite com alta precisão. As capacitações irão ocorrer em vários ciclos e turmas, com a meta de capacitar o máximo de servidores para avançar na melhoria dos serviços prestados ao meio ambiente e a sociedade, como reforça o coordenador de Monitoramento e Fiscalização da Sema, Edmilson Matos.
“Estamos passando por um período de capacitação do corpo técnico da Sema e aproveitamos para estender o convite aos técnicos das instituições parceiras no controle ambiental. O curso de sistema de informações geográficas vai ser uma importante ferramenta para os agentes em campo, gerando imagens referenciadas no mapa com dados mais precisos”, destaca Matos.
Popularmente usado por instituições federais, o QGIS é um programa gratuito, de fácil acesso e que contém várias funcionalidades, como a criação e manipulação de informações geoespaciais. Segundo o sargento do Batalhão Ambiental, Uillian Leite, os dados serão essenciais para a elaboração de políticas mais assertivas.
“A capacitação vai proporcionar aos agentes de fiscalização ambiental a utilização dessa programação livre, a confecção de documentos muito mais técnicos que subsidiarão os nossos gestores a nível de tomada de decisão de forma mais eficiente”, afirma Leite.
Para o subtenente da Defesa Civil Estadual, Marlon Dias, as informações ajudaram na produção de mapas e relatórios com o objetivo de identificar os locais onde acontecem sinistros com mais frequência.
“A gente pode pegar todas as ocorrências da Central de Emergências, colocar no mapa e ver onde há maior incidência, para fazer os chamados mapas termais e passar informação a quem tem poder de decisão, para tratar e resolver o problema”, relata Dias.
Com as ocorrências georreferencidas, o capitão Sérgio Pinheiro, do Ciodes, aponta que a ferramenta vai aumentar a precisão e a qualidade nas informações disponibilizadas para a sociedade civil.
“A gente vai conseguir, através da capacitação dos nossos servidores, colocar camadas a mais de informação dos mapas que a gente usa no nosso serviço operacional. Além disso, os nossos servidores da equipe de estatística vão conseguir reproduzir relatórios muito mais ricos com o recurso visual do mapa”, reforça Pinheiro.
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