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Governo do Amapá inicia 1ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação

Até quinta-feira, 7, evento reúne debates estratégicos para fortalecer desenvolvimento científico no estado.

Por Kelison Neves
06/03/2024 22h28

Resultados do debate serão levados para conferência nacional, em junho

O Governo do Amapá iniciou a 1ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, na quarta-feira, 6. Com apoio do Sebrae, o evento tem como objetivo debater e formular políticas públicas que promovam o desenvolvimento científico no cenário amapaense.

A conferência acontece até esta quinta-feira, 7, na Universidade do Estado do Amapá (Ueap), reunindo agentes governamentais, cientistas, estudantes, empreendedores e a sociedade em geral. O vice-governador, Teles Júnior, pontuou que investir na ciência, na tecnologia e na inovação está entre as prioridades do Governo do Amapá, com foco no desenvolvimento econômico e sustentável.  

“A ciência, tecnologia e inovação estão cada vez mais presentes na nossa vida, desde o nosso celular, na nossa casa, até o nosso ambiente de trabalho, por isso, o Governo do Amapá vem se esforçando para implementar políticas públicas capazes de gerar emprego, renda e melhorar a qualidade de vida do povo amapaense”, pontuou Teles Júnior.

O evento acontece logo após o Startup20, que tornou o Amapá a sede mundial da inovação e da tecnologia, reunindo representantes de países como Estados Unidos, África do Sul, Suíça, Alemanha e Omã, em fevereiro. O primeiro dia da conferência foi marcado pela palestra magna realizada pela reitora da Ueap, Kátia Paulino.

“Este é um momento histórico para o Amapá, pois são dois dias de intensas discussões envolvendo todas as instituições do estado que produzem ciência, pesquisa, tecnologia e inovação. Tenho certeza que este encontro resultará em bons frutos”, afirmou Kátia.  

A programação trouxe um painel de discussão sobre os desafios e oportunidades no Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Para o gestor da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Edivan Andrade, estes debates são primordiais para gerar alternativas que estimulem o desenvolvimento do setor no Amapá nos âmbitos regional, nacional e internacional.

“É hora da gente ter uma postura muito firme para atrairmos mais recursos para o Amapá, uma estratégia que vai possibilitar com que o nosso ecossistema científico, tecnológico e inovador saia de uma posição de intramuros e passe a produzir produtos, negócios e soluções tecnológicas para a indústria, economia e a sociedade”, pontuou Andrade, que também é presidente do Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Políticas públicas de ciência

Nilson Gabas é diretor do Museu Emílio Goeldi, que fica no Pará, e participou da Conferência representando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Para Gabas, os debates realizados no Amapá serão fundamentais para a construção de políticas públicas que fortaleçam o desenvolvimento do estado e da região amazônica.

“É o momento ideal para se debater e discutir as potencialidades e fragilidades que o estado possui, pois só após conhecer estes cenários é possível criar propostas de políticas públicas sólidas e eficientes, que, posteriormente, serão apresentadas na conferência nacional. A gente que mora na Amazônia tem sim o direito a voz e precisa que a Amazônia seja pelos e para os amazônidas”, afirmou Gabas. 

Para o professor e pesquisador Irlon Ferreira, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), a primeira edição da Conferência abre portas para que toda população amapaense possa colaborar com o fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação.

“Com a profissão que tenho, eu faço questão de estar em um espaço como este e vi que também tem pessoas de vários outros setores da sociedade participando. Isso é importante, porque abre espaço para a comunidade amapaense contribuir com a criação do Plano Nacional de Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, que deve perdurar por alguns anos e afetar diretamente o ecossistema científico, tecnológico e inovador do Amapá”, ressaltou o pesquisador e professor da Unifap.

A Conferência é organizada por um comitê composto pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), Sebrae, Ueap, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), Sesi/Senai, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Embrapa e Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec).

Ciência no Brasil

O evento estadual é um preparativo para a  5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que acontece de 4 a 6 de junho, em Brasília, após um hiato de 14 anos, sob coordenação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo MCTI. Mais de 40 instituições e oito ministérios estão envolvidos na programação. 

A conferência nacional tem caráter consultivo e busca discutir junto à sociedade as necessidades do setor e propor recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) que deverá ser seguida pelos próximos anos (2024-2030).

 

 

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