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'Estamos sendo vistos e ouvidos', diz líder comunitário no 1º Encontro dos Quilombos do Amapá do Governo do Estado

Anastácio Trindade, do território Conceição do Maracá, frisou a importância de debater setores como educação, saúde, habitação e infraestrutura.

Por Gabriel Penha
11/11/2024 13h52

Anastácio Trindade, liderança comunitária do território de Conceição do MaracáO 1º Encontro dos Quilombos do Amapá, promovido pelo Governo do Estado, buscou debater entre os dias 7 e 9 de novembro, os avanços e desafios na promoção de políticas públicas afirmativas e eficientes para mais de 40 comunidades. Um dos presentes no evento foi o líder comunitário Anastácio Trindade, do território Conceição do Maracá, que frisou a importância do evento para discutir setores como educação, saúde, habitação e infraestrutura.

“Esse é um momento único. Enfim, estamos sendo vistos e ouvidos dentro do nosso território, o que é essencial para entender culturas e vivências. O diálogo é a base de toda parceria, e finalmente sinto que a cooperação entre representantes é possível para a preservação das comunidades tradicionais", explicou Trindade.

Durante três dias, comunidade do Rosa foi palco do 1º Encontro dos Quilombos do Amapá

Durante o evento, houve a assinatura do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que dará acesso a linhas de créditos às comunidades quilombolas, a entrega de quatro Cadastros Ambientais Rurais coletivos, que irá beneficiar 262 famílias, e do selo “Quilombos do Brasil”, do Governo Federal, que identifica produtos de origem étnica e territorial. 

Além disso, foi apresentado o projeto "Amapá Quilombola", que busca promover a mobilização e participação de lideranças do segmento junto ao poder público, impulsionando a melhoria de vida da população dos quilombos amapaenses em seus respectivos territórios.

Momento abordou culturas e vivências das comunidades tradicionais

Na Plenária final, os líderes comunitários fizeram relatos da realidade dos territórios onde vivem, além de formalizar reivindicações. As informações e propostas farão parte de um documento oficial, que irá nortear as políticas, projetos e ações afirmativas desenvolvidas pelo Governo do Estado.

“O evento alcançou a proposta principal de reunir, dar voz e vez para as lideranças dos nossos territórios quilombolas. De forma intensa, esses representantes puderam compartilhar informações e fazer reivindicações, as quais farão parte de um documento denominado Carta de Luta, que passa a nortear ações e políticas públicas, como é o caso do projeto Amapá Quilombola, apresentado e lançado no próprio evento”, informa a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

Diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos

1º Encontro dos Quilombos do Amapá

O evento foi coordenado pela Fundação Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), e conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da deputada estadual Dayse Marques.

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