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POLÍTICA PARA AS MULHERES

Indígenas participam de palestra sobre igualdade de gênero ministrada pelo Governo do Amapá e casa de apoio, em Oiapoque

Para encorajar e esclarecer as mulheres em relação aos direitos individuais e coletivos, após a palestra foi realizada mesa redonda.

Por Ana Anspach
01/04/2025 09h24
Palestra ministrada no Cram esclarece indígenas sobre direitos e leis

Uma vida sem violência com a garantia de direitos foi um dos assuntos debatidos após a palestra ministrada pelo Governo do Amapá, no município de Oiapoque. A ação, realizada em parceria com a Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), reuniu representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e lideranças das aldeias do Manga, Santa Isabel e Espírito Santo.

O encontro, coordenado pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), conheceu as demandas e dúvidas das 25 participantes, e além de esclarecê-las, serviu para que refletissem sobre o cotidiano, o papel como líderes e a importância de se qualificarem.

Na avaliação da coordenadora do Cram, Nátane Oliveira, o momento foi importante para a compreensão de leis e direitos que protegem as mulheres e que podem ser implementados nas aldeias.

Coordenadora do Cram, Nátane Oliveira (à esquerda), ao lado da assistente social Vanessa Perini

“Infelizmente, a violência doméstica também está presente na vida das indígenas, que têm uma rotina mais pesada do que a dos homens, tendo que lidar com filhos, com afazeres da casa e com tomadas de decisões. Pelos relatos, além da segurança de não serem mais agredidas, elas querem que os homens ajudem nas atividades tidas como obrigação feminina”, destacou Nátane.

Após o diagnóstico da realidade em que vivem, foi apresentada a Lei Maria da Penha, que visa impedir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, bem como eliminar todas as formas de agressão.

Vanessa Perini Moojen, de 37 anos, é assistente social da Casai. Ela disse que a troca de experiências fortalece e faz com que as mulheres se sintam acolhidas.

“É essencial ter acesso às informações para que as indígenas assumam seu protagonismo e avancem nas tomadas de decisão em suas comunidades. Estamos buscando oportunidades para que as mulheres sejam ouvidas onde se sentem confortáveis e sejam recebidas em espaços de esferas diferentes, por isso agradecemos ao Governo do Estado que nos possibilita vivências como essas”, frisou a assistente social.

O encontro reuniu 25 indígenas que debateram sobre violência doméstica

Centro de Referência em Atendimento à Mulher

O Cram disponibiliza atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação dos traumas, contribuindo para o fortalecimento da mulher. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Confira os endereços em cada município:  

  • Macapá
    Endereço: Rua São José, nº 1500, esquina com a Avenida FAB, bairro Centro
    Contato: (96) 98403-5107
  • Laranjal do Jari
    Endereço: Avenida Liberdade, nº 845, bairro Agreste
    Contato: (96) 98403-1960
  • Mazagão
    Endereço: Rua Veiga Cabral, nº 2153, bairro Centro
    Contato: (96) 98401-9768
  • Oiapoque
    Endereço: Rua Assaid da Silva Sfair, nº 671, bairro Planalto
    Contato: (96) 98402-9406
  • Porto Grande
    Endereço: Avenida Amapá s/n, bairro Malvinas
    Contato: (96) 98403-8359

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