Nos primeiros dias da COP30, estande do Amapá atrai visitantes dos Estados Unidos, Coreia do Sul, China, Bolívia e Peru
Curiosos sobre infraestrutura, energia e preservação ambiental, turistas e investidores buscam conhecer mais sobre o estado mais preservado do Brasil.
O estande do Amapá na COP30 tem atraído a atenção de visitantes estrangeiros interessados em conhecer de perto o único estado totalmente localizado na Amazônia com 73% de seu território protegido por unidades de conservação.
Norte-americanos, sul-coreanos, chineses, bolivianos e peruanos estão entre os públicos mais frequentes, revelando a crescente curiosidade internacional sobre como o Amapá alia desenvolvimento e preservação.
Segundo George Bacelar, tradutor em inglês, francês, japonês e espanhol, os estrangeiros buscam entender a infraestrutura do estado e as condições de vida da população. Ele integra a equipe de seis profissionais responsáveis por receber os visitantes no estande e apresentar as potencialidades do Amapá, desde suas riquezas naturais até as oportunidades de desenvolvimento sustentável.
“Eles querem saber quantas rodovias nós temos, se o Amapá tem energia 24 horas por dia, se há acesso à água encanada e como são as nossas vias urbanizadas”, contou Bacelar.
Para ele, as perguntas refletem o interesse em compreender como um estado amazônico consegue equilibrar crescimento urbano e conservação ambiental.
Durante as visitas, o público internacional tem acesso a instrumentos estratégicos do governo amapaense, como o Atlas Solar, que mostra o potencial de energia limpa; o Plano Estadual de Recursos Hídricos, voltado à gestão da água; o Plano de Apoio à Sociobioeconomia, que incentiva cadeias produtivas sustentáveis; e o Código de Governança Socioambiental, que orienta políticas de transparência e sustentabilidade no estado.
A COP da Amazônia
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) inicia nesta segunda-feira, 10, e segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.
Com cerca de 73,5% de seu território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.
A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.
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