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Diagro implanta posto de fiscalização para controle da mosca da carambola

Posto implantado no Distrito do Maracá vai monitorar veículos que se deslocam para o sul do Estado. Objetivo é evitar que a praga entre no estado paraense.

Por Redação
13/03/2019 21h30

Fiscais orientam os motoristas sobre a proibição dos frutos que não podem ser transportados

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) iniciou nesta quarta-feira, 13, a fiscalização de veículos que seguem pela BR 156 com destino ao município de Laranjal do Jari. Com a implantação de um posto no Distrito do Maracá, em Mazagão, o objetivo é evitar que a mosca da carambola chegue ao sul do Estado e, assim, entre em solo paraense.

As fiscalizações serão realizadas durante 30 dias, no escritório do Instituto Rural do Amapá (Rurap) localizado no Distrito do Maracá. De acordo com o diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, após o período de 30 dias, será feito um balanço das ações realizadas no local e em seguida será encaminhado um relatório ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Esse balanço vai proporcionar a discussão da manutenção deste posto ou outra alternativa viável que possa se enquadrar e ajudar nas ações de combate à mosca da carambola”, frisou o diretor.

Essas ações foram discutidas em reunião com a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e também com o Ministério da Agricultura para evitar que a praga entre em solo paraense pelo Amapá, o que poderia desencadear uma série de problemas econômicos para o país.

"Não há presença da praga no Pará, que tem um importante polo produtor de laranja e está nos ajudando nesse trabalho; e o Amapá, por sua vez, fará o possível para evitar que a mosca atravesse os nossos limites", ressaltou Ribeiro.

As fiscalizações no posto do Maracá serão acompanhadas pelo engenheiro agrônomo e fiscal estadual agropecuário da Adepará, Engel Blagitz, que atua no polo cítrico paraense, no município de Capitão Poço. “Essa atuação em conjunto busca identificar a rota e o trânsito da mosca e evitar que ela chegue nessa região produtora. Isso impediria a importação local, o que iria refletir na balança comercial do país", relatou o fiscal.

O auditor fiscal agropecuário da Diagro, Thiago Baltazar, que vai atuar nas fiscalizações ressaltou que, neste primeiro momento, as ações serão mais educativas, informando aos condutores sobre as frutas que poderão passar pela barreira. "Mas teremos também ações repressivas, que são as apreensões dos frutos que estão proibidos de deixar o Estado por serem hospedeiros da mosca", frisou.

As fiscalizações terão apoio de uma equipe de policiais militares para garantir a segurança dos fiscais e na repressão de ilícitos que possam estar sendo transportados pela rodovia.

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