Covid-19: força-tarefa encontra mais irregularidades e faz novas interdições na segunda noite da operação em Macapá
Houve necessidade de multar e interditar cinco estabelecimentos que não cumpriam medidas estabelecidas nos decretos estadual e municipal.
Agentes de força de segurança e saúde percorreram praças, ruas e estabelecimentos de toda a capital.
A força-tarefa que fiscaliza os cumprimentos das normas de proteção à vida no Amapá encontrou novas irregularidades em estabelecimentos da capital na última quinta-feira, 3. A operação, que iniciou em 2 de junho, é formada por equipes do Governo do Estado, prefeitura e Ministério Público Estadual (MPE).
Foram abordados 127 estabelecimentos, entre restaurantes, mercearias de bairro e bares. Cinco locais foram multados pelo município de Macapá, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) e, ao Estado, coube a interdição destes estabelecimentos, que não poderão voltar a funcionar até regularizarem sua situação com o município e solicitarem a desinterdição na Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS).
Ao todo, cerca de 100 agentes públicos, entre policiais militares, guardas civis de Macapá, fiscais de postura e funcionários do MPE, dividiram a cidade em três áreas com várias equipes: zona norte, sul e centro.
Interdições e multas
Na zona norte da capital, 69 estabelecimentos foram abordados, na zona sul 43 e zona oeste 28. Na Praça do Coco, parte frontal da cidade de Macapá, percebeu-se, novamente, aglomerações nos quiosques, com poucas pessoas utilizando máscara. Na orla do bairro Perpétuo Socorro, zona leste da cidade, havia uma grande aglomeração com som alto e consumo de bebida alcoólica. Cerca de 30 pessoas foram dispersadas em uma praça do Coração,na zona oeste.
Nestas aglomerações, as pessoas fogem quando o comboio de viaturas chega. Nas abordagens, que geraram as multas e interdições, a medida foi necessária porque ao menos três determinações dos decretos não eram cumpridas: venda e consumo de bebida alcoólica, desrespeito ao distanciamento social e no numero de pessoas por mesa e o não uso de máscaras.
O agente de saúde Luís Carlos Moreira, de 37 anos, destaca que ainda há pessoas, clientes e proprietários, que ficam chateados com a fiscalização, o que, para ele, é inconcebível.
“Nós não queremos interditar nenhum estabelecimento. Estamos há mais de um ano fazendo essas abordagens e o desrespeito às normas tem assustados a todos nós que estamos em campo. Chegamos com educação e conversamos, mas, agora, as medidas estão sendo intensificadas. Pedimos união de todas as pessoas e a colaboração do empresários para que possamos, de fato, combater a covid-19. Nós já sabemos qual o horizonte caso tudo siga como está, por isso estaremos em todos este final de semana nas ruas”, reforçou o agente.
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