Governo do Estado nomeia 39 novos servidores da Fundação Socioeducativa do Amapá
Momento marca o fim da espera de 6 anos dos novos profissionais, que entram para reforçar a política de reintegração social mais eficiente e humanizada.
Mantendo o compromisso com a valorização do serviço público e reestruturando o sistema de socioeducação no estado, o Governo do Amapá realizou, nesta terça-feira, 18, a cerimônia de nomeação dos 39 novos servidores da Fundação Socioeducativa do Estado do Amapá (FSA), antiga Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria).
Os novos profissionais estão divididos em 10 monitores socioeducativos, 10 educadores sociais, 7 arte-educadores, 7 pedagogos e 5 psicólogos, que irão trabalhar na garantia dos direitos dos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas de internação, semiliberdade e internação provisória.
A nomeação foi possível com a prorrogação em 2023, realizada pela atual gestão, da validade do concurso público de 2018. No ano passado, o governador Clécio Luís convocou todos os candidatos, zerando o cadastro reserva do certame. Para o servidor nomeado, Lázaro Gaya, de 30 anos, o momento é simbólico e representa uma "virada de chave", pois marca a transição da última turma da Fcria para a primeira da FSA.
“O governador Clécio selou esse compromisso e hoje ele está honrando. Gratidão. Esse é o sentimento interno dos servidores que já estão na casa e de nós que estamos entrando. Finalmente fomos vistos e ouvidos. Nesses seis anos, a gente não ficou parado e se qualificou para ser uma parte pensante na criação de novas políticas públicas e melhorar ainda mais o sistema socioeducativo”, destacou Gaya.
O vice-governador do Amapá, Teles Júnior, explicou que a iniciativa faz parte da agenda de renovação administrativa do Governo do Estado, convocando concursados de diversas áreas dentro dos limites da responsabilidade fiscal. Ao todo, mais de 5,2 mil candidatos foram chamados, que estão ou não em serviço, passando por curso de formação ou efetivados na carreira pública.
"São pessoas que agora estão tendo a oportunidade de ingressar no serviço público e garantir um emprego com estabilidade. Profissionais que poderão comprar a casa própria, adquirir o primeiro veículo. Esse chamamento, além de fornecer uma nova mão de obra para o governo, impacta a economia, já que o serviço público é a principal demanda do nosso mercado consumidor", enfatizou Teles Júnior.
Reestruturação do sistema socioeducativo
Além da nova nomenclatura, a Fundação tem registrado melhorias na estrutura física, evidenciadas pela reforma de todas as unidades. O avanço é refletido diretamente na sociedade, já que houve uma expressiva redução no número de adolescentes atendidos: antes, eram atendidos, em média, mil jovens por ano; hoje, esse número caiu para cerca de 300, e continua diminuindo.
Seguindo uma política de reintegração social mais eficiente e humanizada, o curso de formação dos novos profissionais foi ministrado por servidores de carreira do Sistema Socioeducativo e da Segurança Pública em uma vertente focada no atendimento, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Tudo isso é uma estrutura de apoio e suporte para essa juventude que está sendo inserida cada dia mais no mundo do crime. Para nós, é importante contar com um time forte de especialistas, psicólogos, pedagogos, assistentes sociais que irão atender esses adolescentes e contribuir para que retornem à sociedade mais preparados”, pontuou o diretor presidente da FSA, Luiz Eduardo de Oliveira.
A cerimônia também contou com a presença da secretária de Estado da Administração (Sead), Cinthya Mendes; do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), José Neto Rodrigues; do deputado estadual Jory Oeiras e do ex-deputado estadual, Paulo Lemos.
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