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Ministro da saúde anuncia liberação de recursos para a rede pública do Amapá

Ricardo Barros também tomou conhecimento das reivindicações de gestores do setor

Por Redação
13/01/2017 16h26

Após as inspeções, Barros reuniu com o governador, prefeitos, gestores e técnicos

Em visita articulada pelo governo estadual em parceria com a bancada federal, o ministro da saúde, Ricardo Barros, esteve no Amapá nesta sexta-feira, 13, onde inspecionou obras e discutiu melhorias para o setor com gestores públicos e profissionais da área. Ele também anunciou a liberação de recursos para conclusões de obras e prometeu medidas para desafogar a demanda nos níveis de baixa, média e alta complexidade.

A agenda incluiu visitas técnicas a unidades em fase de conclusão nas Zonas Norte e Sul de Macapá. A primeira delas ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul, que foi vistoriada juntamente com técnicos do Executivo estadual e o governador em exercício, João Bosco Papaléo Paes.

De responsabilidade do governo estadual, a UPA está na fase final com 95% da obra concluída. Está orçada em R$ 3.689.099 milhões, construída com recursos do BNDES e contrapartida estadual. Quando concluída, funcionará 24 horas por dia, com serviço intermediário entre a atenção básica e as unidades hospitalares de urgência e emergência.

Terá capacidade para realizar exames laboratoriais, eletrocardiográficos e radiológicos, além de distribuição de medicamentos. A estimativa é de que a UPA atenda, em média, 150 pessoas por dia e 4.500 ao mês. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Gastão Calandrini, o governo trabalha para pôr a unidade em funcionamento até o final deste semestre.

 

Hospital metropolitano
Em seguida, a comitiva foi até o canteiro do Hospital Metropolitano. De responsabilidade do município de Macapá, a obra está parada há várias gestões. Barros disse que existe recurso em caixa no MS, R$ 7 milhões, para a retomada do empreendimento, no entanto é necessário que o município garanta a sua plena operação. Segundo ele, a execução da obra é gerida por um convênio entre a prefeitura de Macapá e a União.

“O prefeito do município [de Macapá] já disse que não tem capacidade financeira para operar o funcionamento do hospital, então vamos conversar com o Estado para ver se chegamos a um entendimento. Não adianta aplicar recursos na conclusão das obras se o hospital não vai funcionar. Hoje temos mais de 100 hospitais prontos no Brasil que não funcionam porque os entes federados alegam que não têm capacidade financeira para operá-los, e temos mais de 340 UPA’s nessa mesma situação. Não queremos cometer esse erro no Amapá, portanto, precisamos primeiro estabelecer como a unidade de saúde terá seu custeio financiado”, ponderou o ministro.

A comitiva também visitou as obras do Centro Especializado de Reabilitação, no bairro Açaí, Zona Norte da capital.

Reivindicações
Após as inspeções, Barros reuniu com o governador, prefeitos, gestores e técnicos da saúde no auditório do Sebrae. Lá, ele palestrou sobre os investimentos recentes e as medidas que devem ser adotadas por estados e municípios para a modernização e humanização da rede pública de atendimento. Depois da apresentação, ele respondeu às perguntas. Barros também ouviu reivindicações dos gestores e disse que as demandas serão analisadas pela equipe do Ministério da Saúde (MS).

Além do ministro e do governador em exercício, participaram das discussões os prefeitos de Macapá, Clécio Luis e de Santana, Ofirnei Sadala, o secretário de Estado da Saúde, Gastão Calandrini, e os deputados federais Vinícius Gurgel, André Abdon e Jozi Araújo, e o senador Davi Alcolumbre, principais articuladores da vinda do ministro.

“A vinda do ministro representa a sintonia que temos com a União no planejamento para a saúde do Amapá. Ele veio debater com os profissionais de saúde e saber das nossas dificuldades, graças ao empenho e parceria da nossa bancada federal. Neste momento, especificamente, conseguimos garantir com ele os recursos para a nova Unacon, para o câncer em nosso estado”, afirmou Papaléo Paes.

 

Mutirões cirúrgicos
Barros também anunciou que o MS está estruturando ações para desafogar as demandas mais urgentes na saúde pública. Entre essas medidas, estão os mutirões de cirurgias, ações que nas quais especialistas de outros estados reforçam as equipes médicas locais para reduzir as filas na rede pública. Segundo ele, o Amapá deve ser contemplado com uma dessas atividades.

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