‘A concessão é a esperança e a solução que faltava para melhorar’, diz agricultora sobre o projeto de Concessão Florestal do Amapá
Mariza Coelho Lima, de 52 anos, é moradora da Comunidade Tucano 1, no município de Pedra Branca do Amapari.

A agricultora Mariza Coelho Lima, de 52 anos, nascida e criada na Comunidade do Tucano 1, localizada no município de Pedra Branca do Amapari, foi uma das participantes da 5ª audiência pública do projeto sobre a Concessão Florestal do Amapá. Fruto de uma parceria entre o Governo do Amapá e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a iniciativa prevê a geração de 4 mil empregos diretos e indiretos.
Produtora de banana, abacaxi e hortaliças, além de manter um comércio de produtos alimentícios na comunidade onde mora, a matriarca de cinco filhos não escondeu a alegria ao saber que novas oportunidades estão chegando para abrir portas a um modelo de desenvolvimento que valoriza a comunidade local, com respeito aos modos de vida tradicionais e ao meio ambiente.
“Essa é uma iniciativa do Governo do Estado que realmente vem para transformar a nossa realidade financeira de hoje. Com a geração de novos empregos e recursos circulando, a gente vê que a concessão é a esperança e a solução que faltava para melhorar”, afirma Mariza.
A 5ª audiência pública, que encerrou os encontros participativos na segunda-feira, 22, percorreu cinco municípios desde o início: Macapá, Porto Grande, Tartarugalzinho, Oiapoque e Pedra Branca do Amapari. A próxima etapa do projeto de Concessão Florestal passará por avaliação técnica e, em seguida, entrará na fase de licitação. Ao todo, 607.363 hectares da Floresta Estadual do Amapá serão destinados ao manejo sustentável, divididos em 11 Unidades de Manejo Florestal (UMFs).

O madeireiro Sávio Mai, que trabalha no município de Pedra Branca, afirma que as concessões são de fundamental importância para todos os setores que atuam no segmento.
“Esse modelo de desenvolvimento garante tanto a proteção ambiental quanto a segurança jurídica para as empresas que querem trabalhar nessa atividade. Além disso, por ser um contrato de 30 anos, é um benefício que fortalece a economia local, com um viés de oportunidades para quem quer atuar no setor madeireiro. A gente parabeniza o Governo do Estado por esta iniciativa, que impulsiona a economia sustentável e o bem-estar social com novos postos de trabalho”, declarou Sávio.
Com contratos de 30 anos, o projeto estabelece que as empresas concessionárias deverão adotar práticas sustentáveis, promovendo o uso racional dos recursos naturais, a proteção da biodiversidade e a inclusão social dos povos da floresta.
“Essa é uma política pública robusta, que alia conservação ambiental com geração de emprego, renda e desenvolvimento regional. Para manter a floresta em pé, precisamos manter de pé as pessoas que vivem sob as copas. Esse é mais um compromisso da gestão estadual com o Amapá e com o futuro”, destacou Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema.

Por fim, o prefeito Marcelo Pantoja, de Pedra Branca do Amapari, agradeceu o empenho do Governo do Estado para destravar o manejo florestal no município. "A gente aproveita esse momento para agradecer à gestão de governo que nos auxiliou neste processo da concessão florestal, modelo inovador que fortalece a economia, valoriza as comunidades e protege a nossa biodiversidade", enfatizou o gestor municipal.

Consulta Pública
Todos os documentos técnicos que embasam o edital, como inventário florestal, caracterização das UMFs e indicadores socioambientais, estão disponíveis para consulta no portal da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) até o dia 30 de setembro. A sociedade civil, pesquisadores, comunidades tradicionais, setor produtivo e demais interessados podem enviar sugestões e contribuições ao longo do processo, reforçando a transparência e a participação social.
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