Escolas família do Amapá e do Rio Grande do Sul trocam experiências sustentáveis da educação agrícola durante a COP30
Professores, alunos e técnicos realizaram intercâmbio de práticas positivas e inovadoras na educação dos extremos do país.
A COP30 oportuniza a troca de experiências de alunos e professores das escolas família agrícola dos estados do Amapá e Rio Grande do Sul no estande do Governo do Amapá localizado na Zona Verde. Alunos e professores do Amapá falaram sobre a pedagogia da alternância da água nas escolas família aos visitantes. A atividade é parte da extensa programação do estado no maior encontro de justiça climática do mundo.
O Amapá participa da COP30 com painéis, exposições e apresentações sobre os projetos sustentáveis soltados à bioeconomia e ao desenvolvimento da Amazônia de forma respeitando a floresta e os povos originários. Dentro desse contexto, profissionais e alunos da Escola Família Agrícola do Pacuí (Macapá) e da Escola Família agroextrativista do Carvão (Mazagão) expuseram ao público a reutilização da água na escola para espaços como a horta a limpeza.
Para a jovem estudante da Escola Família Agroextrativista do Carvão, do município de Mazagão, Alessandra Calazans Morais, de 19 anos, estar na COP30 é um momento ímpar na comunidade.
“Estamos muito felizes em poder contar com a ajuda do Governo do Amapá e participar ativamente da COP30. Hoje viemos falar do reaproveitamento da água em diversos espaços da escola e mostrar ao mundo como já somos sustentáveis na nossa comunidade e deixar esse exemplo para o mundo”, destacou a estudante.
O professor Evandro de Oliveira Lucas do Rio Grande do Sul soube do painel e prestigiou para conhecer a realidade do Amapá. Ele detalhou que no Rio Grande do Sul existem 4 escolas família agrícola que promovem a formação de jovens para a agricultura familiar e o desenvolvimento rural, com cursos que incluem áreas como agropecuária e agroecologia.
“Eu ouvi e percebi que muito que é aplicado no Amapá nós também fazemos, mas ainda há práticas para aprender. Queremos estreitar laços e realizar intercâmbio levando os alunos e professores do Amapá lá no sul e fazendo o mesmo com nossos alunos”, disse empolgado o professor.
Hoje, o Amapá possui escolas família agrícola na área rural de Macapá e no município de Mazagão. As instituições são voltadas às atividades de produção sustentável e preservação da floresta, abordando temas como o manejo do açaí e a importância das abelhas, além da promoção da agricultura.
A COP da Amazônia
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) segue até 21 de novembro de 2025, em Belém, no Pará. Realizada pela primeira vez na Amazônia, a COP30 deve reunir lideranças mundiais, cientistas, representantes de governos, empresas, organizações e sociedade civil para discutir soluções concretas diante da crise climática. A presença robusta do Amapá simboliza o fortalecimento da região no centro das discussões globais sobre sustentabilidade.
Com cerca de 73,5% do território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Governo do Estado pretende mostrar que é possível unir conservação ambiental, inovação e desenvolvimento social.
A iniciativa é resultado de um esforço conjunto de órgãos estaduais, como as fundações de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), e as Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec), Cultura (Secult), Meio Ambiente (Sema), Planejamento (Seplan), Povos Indígenas (Sepi), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Amapá Internacional) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá), que atuam de forma integrada na elaboração e apresentação de projetos.
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